O termo barter vem de origem inglesa, que significa permuta. Entretanto, no contexto do agronegócio, não se limita apenas a simples negociação de troca ou escambo, mas um mecanismo de operações complexas e bem aparelhadas, envolvendo a participação de diversos agentes, como empresas fornecedoras de insumos, agroindústrias, fornecedoras de máquinas agrícolas, trading companies, instituições financeiras, companhias securitizadoras e investidores.
Tendo isso em vista, é valido conceituar a Cédula de Produto Rural, que consiste em um documento emitido por produtores rurais para comprovar a existência de uma relação de compra e venda de produtos agropecuários, a CPR oferece segurança tanto para o produtor quanto para o investidor, pois ela tem registro no Cartório de Registro de Imóveis, o que garante a sua validade jurídica.
O impacto dessa modalidade nos dias de hoje é imenso e pode ser visto em diversos setores da economia, as empresas estão utilizando essa modalidade para reduzir custos e otimizar recursos. Por exemplo, uma empresa agrícola pode trocar sua produção excedente de grãos por máquinas agrícolas de outra empresa. Dessa forma, ambas as partes conseguem suprir suas necessidades sem gastar dinheiro. Além disso, o Barter também tem um impacto positivo no meio ambiente. Ao incentivar a troca de produtos, estamos diminuindo a produção excessiva e o desperdício, isso contribui para a sustentabilidade e preservação dos recursos naturais.
Outrossim, é imperioso destacar que o barter possibilita o acesso a bens e serviços a pequenas empresas ou empreendedores, para que assim troquem seus produtos por outros itens que precisam para impulsionar seus negócios.
No entanto, é preciso ter cuidado e estabelecer acordos claros e justos, além de garantir a qualidade dos produtos ou serviços envolvidos na troca. Também é fundamental estar atento às questões legais e fiscais relacionadas a essa prática.
Por fim, este artigo buscou esclarecer mais acerca dessa modalidade de negociação, que está ganhando cada vez mais espaço nos dias de hoje, com seu impacto positivo na economia, meio ambiente e acesso a bens e serviços, é uma prática que vale a pena conhecer e considerar.
Giullia Campos - Advogada Associada do escritório Carlos Hayashida Advocacia e Consultoria
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