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Facção criminosa usava Pix, códigos e ameaças para manter tráfico em MT

Do total, 21 mandados são relacionados ao tráfico de drogas, três a homicídios, e dois mandados de prisão preventiva também estão ligados a crimes de homicídio.

03/07/2025 às 09h55 Atualizada em 04/07/2025 às 08h05
Por: Redaçao
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Facção criminosa usava Pix, códigos e ameaças para manter tráfico em MT

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta quinta-feira (3), a Operação "Efeito Cascata", voltada para desarticular uma complexa estrutura criminosa responsável pelo abastecimento e distribuição de drogas em Nova Mutum e região. A ação, coordenada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf-NM), envolve o cumprimento de 26 ordens judiciais, entre buscas, apreensões e prisões preventivas.

Do total, 21 mandados são relacionados ao tráfico de drogas, três a homicídios, e dois mandados de prisão preventiva também estão ligados a crimes de homicídio. A Justiça também autorizou a quebra de sigilo telefônico e de dados dos aparelhos apreendidos durante as diligências.

Segundo o delegado Jean Paulo Ferreira Nascimento, responsável pela operação, os homicídios investigados estão diretamente conectados à disputa territorial entre grupos criminosos. “Identificamos que os assassinatos fazem parte da guerra pelo domínio de áreas estratégicas para o comércio de drogas. Os crimes não são isolados: fazem parte de uma cadeia”, afirmou.

De acordo com o delegado, os criminosos responsáveis pela comercialização direta aos usuários locais eram chamados de “lojistas”, e respondiam a uma hierarquia interna rígida. Em caso de descumprimento de ordens, o grupo aplicava "medidas disciplinares", o que evidencia tanto a periculosidade quanto a estabilidade do esquema.

Outro ponto que chamou a atenção dos investigadores foi a sofisticação financeira da associação criminosa. Pagamentos e transferências de valores entre os membros eram feitos por meio de contas bancárias e chaves Pix registradas em nomes dos investigados, o que sugere tentativa deliberada de ocultar identidade e lavar o dinheiro proveniente do tráfico.

“Mesmo com a prisão de membros estratégicos, o grupo tem estrutura e autonomia suficientes para manter suas atividades. Isso mostra o grau de enraizamento e a necessidade de ações enérgicas como a de hoje”, pontuou o delegado.

A Polícia Civil segue com as investigações para aprofundar o alcance da rede e identificar possíveis financiadores e aliados do grupo criminoso.

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