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Influenciadores são presos em operação contra jogos de azar nas redes sociais

Polícia Civil cumpre 21 mandados e prende Leonardo Viana Porto e Luiz Gustavo Almeida, acusados de promover o Jogo do Tigrinho e integrar esquema de fraudes

09/06/2025 às 15h28 Atualizada em 10/06/2025 às 13h52
Por: Redaçao
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Influenciadores são presos em operação contra jogos de azar nas redes sociais

 

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, na manhã desta segunda-feira (9), os influenciadores digitais Leonardo Viana Porto e Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, durante a Operação Tiger Hunt, deflagrada em Cáceres e Cuiabá. A ação investiga um esquema criminoso de jogos de azar e lavagem de dinheiro disfarçado em postagens de apostas online nas redes sociais. Ao todo, a polícia cumpre 21 mandados judiciais.

Leonardo Viana Porto, que possui quase 3 mil seguidores no Instagram, se apresentava como apaixonado por futebol e dizia ensinar seguidores a lucrar com apostas esportivas. Ele relatava ter conhecido mais de 19 países graças ao dinheiro obtido em apostas. Na casa dele, a polícia apreendeu um computador e um celular.

Já Luiz Gustavo Almeida acumulava quase 6 mil seguidores e ostentava publicações de carros de luxo, viagens internacionais e uma vida de ostentação. Sua última postagem era justamente uma propaganda do popular jogo de azar conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’ (Fortune Tiger).

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cáceres, duraram cinco meses e identificaram que o grupo, por meio de influenciadores digitais, promovia diariamente novas plataformas ilegais de jogos online. Os investigados publicavam vídeos simulando vitórias rápidas e valores altos, com apostas mínimas, para atrair apostadores.

O esquema utilizava versões de demonstração dos jogos, com senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos, criando uma falsa ilusão de lucro fácil. Os ganhos fictícios exibidos pelos influenciadores serviam para captar mais vítimas para as plataformas ilegais.

A apuração revelou ainda que a organização criminosa comprava CPFs de pessoas em situação de vulnerabilidade, pagando entre R$50 e R$100, para abrir contas bancárias digitais utilizadas tanto em apostas como na lavagem de dinheiro. Os envolvidos ostentavam veículos de luxo, imóveis, motoaquáticas, joias e viagens para destinos turísticos, frequentando restaurantes caros e exibindo uma vida incompatível com seus rendimentos declarados.

A Polícia Civil segue as diligências para identificar outros envolvidos e bloquear os bens adquiridos de forma ilícita pelo grupo.

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