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Chefe de Gabinete de Vereadora de Cuiabá é alvo de investigação por esquema de R$ 22 milhões

Ação investiga desvios em contratos para perfuração de poços artesianos em Mato Grosso; assessor parlamentar e ex-deputado estão entre os alvos.

09/05/2025 às 11h28 Atualizada em 09/05/2025 às 15h57
Por: Redaçao
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Chefe de Gabinete de Vereadora de Cuiabá é alvo de investigação por esquema de R$ 22 milhões

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Poço Sem Fundo, que investiga um esquema milionário de corrupção envolvendo a perfuração de poços artesianos em diversos municípios do estado. Um dos alvos da ação é Rafael Francisco Pinto, chefe de gabinete da vereadora Baixinha Giraldelli (PSDB), de Cuiabá.

De acordo com informações obtidas pelo Portal O Documento, Rafael Pinto, que ocupa cargo comissionado na Câmara Municipal, recebe salário de R$ 12 mil, além de verba indenizatória. Os dados constam no Portal da Transparência.

A operação também teve como alvos o ex-deputado estadual Wagner Ramos e Juliano Jorge Pereira, ex-presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). Ambos são suspeitos de envolvimento em fraudes nas obras de perfuração de poços artesianos, que, segundo as investigações, foram executadas com sobrepreço, baixa qualidade e sem a devida fiscalização.

O inquérito aponta que recursos públicos eram desviados por meio de contratos direcionados a empresas específicas, que pagavam propina em troca da execução das obras. Em muitos casos, os poços sequer atendiam às necessidades básicas das comunidades onde foram instalados.

A Operação Poço Sem Fundo cumpriu mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades do interior. Documentos, equipamentos eletrônicos e materiais diversos foram recolhidos e serão analisados pela perícia.

Até o momento, a vereadora Baixinha Giraldelli não se pronunciou sobre o envolvimento de seu assessor direto na operação. O Ministério Público do Estado (MPMT) segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e determinar a extensão total do prejuízo aos cofres públicos.

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