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“Freak-offs” e abuso: rapper Diddy pode pegar prisão perpétua

As denúncias detalham práticas que incluem o uso de álcool, drogas e ameaças para subjugar vítimas, além da gravação de atos sexuais em condições degradantes.

05/05/2025 às 06h59
Por: Redaçao
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“Freak-offs” e abuso: rapper Diddy pode pegar prisão perpétua

 

O cantor, produtor e magnata da indústria musical Sean “Diddy” Combs começará a ser julgado nesta segunda-feira (5), em Manhattan, nos Estados Unidos, por uma série de crimes sexuais graves, incluindo tráfico sexual, sequestro, suborno, violência sexual e promoção da prostituição. A seleção do júri, que inicia às 9h30, pode durar até uma semana.

Preso há mais de oito meses, Diddy enfrenta acusações apresentadas por mais de 100 homens e mulheres, que o descrevem como um “predador sexual violento”. As denúncias detalham práticas que incluem o uso de álcool, drogas e ameaças para subjugar vítimas, além da gravação de atos sexuais em condições degradantes.

Segundo a promotoria, Diddy comandava uma estrutura que organizava os chamados “freak-offs” — encontros sexuais em que uma mulher e um garoto de programa eram forçados a participar de maratonas sexuais filmadas, muitas vezes sob efeito de substâncias ilícitas. O Ministério Público norte-americano classificou esses eventos como “shows de horror”, nos quais as vítimas ficavam tão exaustas que precisavam receber medicamentos intravenosos para se recuperar.

Os freak-offs são o núcleo deste caso, e são inerentemente perigosos”, afirmou a promotora Emily A. Johnson em audiência recente.

As acusações criminais têm como base uma denúncia de 14 páginas, e incluem também elementos de um processo civil movido por Casandra Ventura, ex-namorada do rapper, que alega ter sido forçada a participar dessas sessões em hotéis de luxo. Segundo ela, Diddy orientava como ela deveria se portar, derramar óleo sobre o corpo e interagir sexualmente com os acompanhantes enquanto ele assistia e gravava.

A defesa do artista, por sua vez, nega veementemente qualquer prática de tráfico sexual, alegando que os encontros eram consensuais. “Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, disse o advogado Marc Agnifilo. “Mas isso é tráfico sexual? Não, se todo mundo queria estar lá.”

Ainda assim, o artista poderá enfrentar prisão perpétua caso seja condenado por todas as acusações.

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