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Na noite deste domingo (13/4), um crime chocante foi registrado em Ceilândia, no Distrito Federal. Um adolescente de 15 anos, armado com uma pistola, chegou de bicicleta a uma festa na QNM 6 e disparou contra um grupo de pessoas, resultando em duas mortes e três feridos. O momento do ataque foi capturado pelas câmeras de segurança do comércio local.
O jovem chegou ao local pouco após as 23h20, sacou a arma e começou a atirar. Em seguida, fugiu correndo a pé. O pânico tomou conta das pessoas presentes, que começaram a correr desesperadas. Entre as vítimas fatais, estavam Esthella Heloisa Cardoso de Oliveira, de apenas 3 anos, que foi atingida enquanto estava no colo do avô, e Juliana Pereira da Silva, de 39 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (14/4). Três homens também foram atingidos, sendo que apenas um não corre risco de morte.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apreendeu a arma utilizada no crime, que estava escondida debaixo de uma prateleira no local. Testemunhas afirmaram que o adolescente foi contratado por um dos envolvidos em uma discussão durante a festa. O desentendimento entre dois homens teria levado um deles a contratar o jovem para executar um dos rivais.
Após o ataque, o adolescente fugiu, mas foi localizado pela polícia pouco tempo depois, escondido debaixo do balcão de um bar em um quiosque na mesma quadra. Durante a apreensão, o adolescente confessou o crime e alegou que mirava em um traficante conhecido como "Gordão" ou "Tiquinho", que o estava cobrando por uma dívida relacionada ao tráfico de drogas, com ameaças contra ele e sua família.
Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o adolescente revelou que havia perdido uma quantidade de drogas e foi pressionado pelo traficante a pagar a dívida com violência. Ele também informou que o alvo dos disparos era o traficante, e não as outras vítimas.
A festa, promovida por um DJ para comemorar o aniversário de seu pai, começou no horário do almoço e contou com atrações como o grupo de rap e hip-hop "Tropa de Elite" de Ceilândia. As investigações continuam e as outras vítimas ainda seguem em tratamento no hospital.
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