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“Russi: Assembleia não permitirá distorções em mercadinhos de presídios”

“. Eu, por exemplo, concordo com sabonete, pasta de dente. Mas se for liberar chocolate, Nutella ou qualquer coisa além disso, vai ter crítica da Assembleia e acompanhamento rigoroso”, garantiu Russi.”

13/04/2025 às 10h09 Atualizada em 14/04/2025 às 09h03
Por: Redaçao
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“Russi: Assembleia não permitirá distorções em mercadinhos de presídios”

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou que o parlamento estadual vai acompanhar de perto e não aceitará abusos na implementação dos chamados “mercadinhos” dentro dos presídios do estado. A medida, aprovada com a derrubada de veto do governador Mauro Mendes (União Brasil), gerou polêmica ao abrir margem para a regulamentação da venda de itens básicos aos detentos — incluindo a possibilidade de produtos considerados supérfluos.

“A gente tem que deixar muito claro: não foi liberado nada. O que a Assembleia aprovou foi a possibilidade de o governo regulamentar e liberar apenas o estritamente necessário. Eu, por exemplo, concordo com sabonete, pasta de dente. Mas se for liberar chocolate, Nutella ou qualquer coisa além disso, vai ter crítica da Assembleia e acompanhamento rigoroso”, garantiu Russi.

O parlamentar frisou que a Casa está comprometida com os interesses da sociedade e que não permitirá distorções na aplicação da medida. “A Assembleia não vai aceitar e a presidência também não. Vamos acompanhar isso muito de perto”, afirmou.

Apesar do tom crítico em relação ao que considera “luxo”, Russi defendeu o direito de acesso a produtos de higiene pessoal por parte dos reeducandos. “Tem preso que cometeu crime bárbaro, e tem gente que acha que deveria sofrer castração química ou pena de morte. Mas também há presos por manifestações, por coisas menores. Não é justo que não tenham um sabonete, um desodorante. Isso é item básico de gente”, ponderou.

Sobre a reação do governador Mauro Mendes, que criticou publicamente a derrubada do veto e defendeu que os deputados que votaram a favor da proposta fossem expostos, Max adotou um tom conciliador. “Normal, faz parte. O governador tem o entendimento dele, a Assembleia tem o seu. Não vivemos mais na época da inquisição. O que temos que ter é compromisso com a sociedade”, finalizou.

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