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Os vereadores Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB) e Adilsinho (Republicanos), de Várzea Grande, estão sendo investigados pela Polícia Federal em uma operação deflagrada nesta terça-feira (11). Os dois parlamentares são suspeitos de estarem envolvidos em um esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024.
Kleberton Feitoza, natural de Várzea Grande e com 40 anos, declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 545 mil, incluindo quatro terrenos, duas casas e duas BMWs avaliadas em R$ 270 mil. Ele foi eleito com mais de 2,4 mil votos no pleito do ano passado.
Adilson Luiz Mayer de Arruda, o Adilsinho, também natural de Várzea Grande e de 34 anos, foi eleito com mais de 2,2 mil votos, mas não declarou bens à Justiça Eleitoral. Formado em Direito e com atuação no setor da construção civil, Adilsinho defende a representação dos menos favorecidos socialmente.
A operação da PF cumpre mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos vereadores na Câmara Municipal de Várzea Grande, além de residências dos suspeitos, incluindo um imóvel localizado em um condomínio de luxo. A ação visa coletar provas e documentos relacionados ao esquema de compra de votos.
Segundo as investigações, os vereadores teriam oferecido benefícios como dinheiro, fornecimento de água e óleo diesel em troca de votos durante as últimas eleições.
Kleberton, além das investigações atuais, já se envolveu em polêmicas no passado. Em 2020, foi preso por promover uma festa clandestina durante a pandemia e desacatar autoridades. Atualmente, ocupa posições de destaque na Câmara de Várzea Grande, como presidente da Comissão de Loteamento e vice-presidente da Comissão de Fiscalização e Controle.
A Câmara de Vereadores de Várzea Grande se manifestou em nota, afirmando que está colaborando com a Polícia Federal em todas as solicitações e que está à disposição para garantir o andamento da investigação.
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