O Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de Mato Grosso (Sindarq-MT) se reuniu com o vereador Rafael Beal Ranalli (PL) e a vereadora e primeira-dama Samantha Iris (PL), e representantes da FIEMT e da deputada Janaína Riva (MDB),na tarde desta terça-feira (04), para debater soluções que possam acabar com os problemas de alagamento em Cuiabá e em Várzea Grande, especialmente na Avenida da Prainha, na Capital.
A reunião contou com a participação do engenheiro sanitarista, José Carlos de Musis, criador do projeto e fiscal da obra de canalização do córrego, localizado na avenida.
O presidente do Sindicato, João Neto, explicou que o objetivo é reunir o Poder Público e o maior número possível de institutos para fazer o mapeamento e dimensionamento de todos os setores de alagamento das cidades e em seguida elaborar um projeto para avaliar os valores a ser investido e, consequentemente apresentar soluções de curto e longo prazo.
“Por isso estamos buscando apoio através da Câmara Municipal, Prefeituras, iniciativas privadas, instituições como a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Fecomércio-MT e todos os institutos possíveis para encontrar uma solução urgente para o problema”, afirmou.
João complementa que, “a ideia é criarmos uma comissão ou grupo de trabalho para soluções técnicas dos alagamentos, unindo todas as partes interessadas no desenvolvimento da cidade”.
O engenheiro José Carlos, disse que um dos problemas da Prainha é a antiguidade das obras de canalização, que o canal não tem sustentação em sua estrutura.
“É um canal que está completando 50 anos de execução e que precisa ser reavaliado. É preciso identificar se os pontos de coletas de drenagem estão subsistindo, pois uma obra de concreto nesta idade, exige revisão e manutenção”, declarou o engenheiro ao enfatizar que o canal do córrego da Prainha também não tem estrutura para suportar as obras do BRT e do VLT que estão sendo executadas entre Cuiabá e Várzea Grande.
“Talvez a saída seja criar um grande reservatório de armazenamento de excesso de água. A população também pode ajudar com medidas de conscientização, não jogando dejetos na rua, pois quando a chuva vem, as seções de escoamento são diminuídas e as bocas de lobos são entupidas”, ponderou Musis.
Samantha Iris (PL) disse que o Sindarq-MT está certo em chamar a atenção do Poder Público e da sociedade, para que que seja encontrada uma solução técnica definitiva. “Precisamos elaborar técnicas e criar políticas que possam resolver esses problemas que são antigos em Cuiabá. É uma questão que precisa ser incluída no Plano Diretor da nossa cidade”, pontuou Samantha.
O vereador Rafael Beal Ranalli (PL) elogiou a iniciativa do Sindicato em buscar força junto ao Poder Legislativo, Executivo e Governo do Estado. “Muito perspicaz essa ideia do Sindarq-MT. Vamos estudar um plano, nos reunir com engenheiros e arquitetos para ver em que eles podem nos ajudar no planejamento do escoamento da água de Cuiabá”, confirmou Ranalli ao se congratular com a participação do Sindicato na criação do projeto ‘Destrava Cuiabá’ - que institui o Alvará de Obras Auto declaratório em Cuiabá e que deverá ser aprovado na Câmara Municipal nos próximos dias.
Ainda foram debatidos na reunião os seguintes assuntos: O Sindicato solicitou com urgência a participação na Tribuna Livre da Câmara Municipal para falar sobre o Alvará Auto declaratório.
Também foi discutida a inclusão dos seguintes tópicos no Plano Diretor de Cuiabá: atualização e retomada dos trabalhos, reavaliação dos índices urbanísticos, zoneamento e estacionamento, dentre outros assuntos.
A reunião contou com a participação da representante do gabinete da Deputada Janaina Riva (MDB), Dominique Biancardini e da FIEMT- MT – José Maria Ribeiro e Weslle dos Santos Gonçalves.
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