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Padrasto é preso após confessar ódio pela enteada e contradizer-se sobre envenenamento familiar

De acordo com a investigação, o envenenamento ocorreu na virada do ano, quando a família preparou um jantar e, ao aquecer o baião de dois para o almoço no dia 1º de janeiro, passou a apresentar sintomas de intoxicação

08/01/2025 às 18h13 Atualizada em 09/01/2025 às 10h10
Por: Redaçao
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Padrasto é preso após confessar ódio pela enteada e contradizer-se sobre envenenamento familiar

 

Nesta quarta-feira (8), Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso suspeito de envenenar quatro familiares, resultando em suas mortes. Durante depoimento à polícia, o suspeito apresentou mais de três versões sobre o crime, o que levantou a desconfiança das autoridades. Apesar de negar o envolvimento direto no assassinato da enteada Francisca Maria da Silva, ele admitiu nutrir ódio e desprezo por ela.

O delegado Abimael Silva revelou que o depoimento durou pouco mais de duas horas e 40 minutos. Francisco afirmou, em diversas ocasiões, que sua enteada era uma pessoa desprezível, caracterizando-a como "uma criatura com mente tola, matuta, morta de preguiça" e ainda a chamando de "inútil" e "vagabunda". O relato de Francisco revelou ainda seu desdém pelos filhos da enteada, os quais ele chegou a comparar com "primatas".

De acordo com a investigação, o envenenamento ocorreu na virada do ano, quando a família preparou um jantar e, ao aquecer o baião de dois para o almoço no dia 1º de janeiro, passou a apresentar sintomas de intoxicação. O prato estava contaminado com terbufós, também conhecido como chumbinho. Francisco inicialmente negou ter tocado na panela, mas depois admitiu ter mexido no alimento.

Outro detalhe importante foi o baú trancado com cadeado ao lado do fogão, que estava acessível apenas a Francisco, o que levantou suspeitas sobre o seu envolvimento. Além disso, ele foi contraditório ao relatar os acontecimentos, o que gerou mais incertezas sobre sua versão dos fatos.

O crime resultou em quatro mortes: Francisca, seus filhos Igno Davi, de 1 ano e 8 meses, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, além do irmão de Francisca, Manoel Leandro da Silva, de 18 anos. Outros membros da família também ingeriram o alimento envenenado, mas se recuperaram, exceto a filha de 4 anos de Francisca, que permanece internada em estado grave.

Vale ressaltar que, no ano anterior, outro caso de envenenamento envolvendo a mesma família ocorreu, com dois filhos de Francisca mortos após ingerirem cajus envenenados. Na época, a responsável foi uma vizinha que, atualmente, está presa por duplo homicídio qualificado.

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