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A epidemia de dengue em 2024 trouxe números chocantes e preocupantes para o Brasil. De janeiro a dezembro, o país contabilizou 6.652.053 casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Além disso, outras 902 mortes seguem em investigação, o que pode elevar ainda mais esse balanço.
O impacto da dengue em 2024 ultrapassou todos os registros anteriores. Em termos de mortalidade, o total de óbitos registrados no ano passado superou o acumulado dos sete anos anteriores. Somando os números de 2023 e 2024, o país já atingiu 7.201 mortes causadas pela doença, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Este aumento exponencial é motivo de grande preocupação e coloca o período dos governos recentes sob avaliação, já que os números atuais superam significativamente os dados de administrações anteriores.
O Distrito Federal lidera em casos por 100 mil habitantes, enquanto São Paulo foi o estado com o maior número de mortes em 2024. Faixas etárias entre 20 e 29 anos foram as mais atingidas, seguidas pelos grupos de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.
Enquanto os números chocam pela dimensão, autoridades de saúde destacam a importância de reforçar ações de controle e prevenção da doença. A intensificação das campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, é considerada fundamental para reverter o cenário.
Além disso, o impacto das mudanças climáticas e a urbanização desordenada têm sido apontados como fatores que favorecem a proliferação do mosquito.
Diante dessa crise, espera-se que o governo federal e os estados intensifiquem os investimentos em saúde pública, saneamento básico e conscientização. A mobilização da sociedade também é crucial, especialmente no combate aos criadouros do mosquito.
A epidemia de dengue em 2024 deixa um alerta urgente: a necessidade de um esforço coletivo para evitar que números tão alarmantes se repitam nos próximos anos.
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