Em Lucas do Rio Verde, a Polícia Civil descartou qualquer ligação entre os ataques a tiros à residência e ao escritório do advogado Marco Antônio Mendes e sua candidatura à presidência da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) local. O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres informou que a investigação segue uma linha confidencial, e que a hipótese de uma tentativa de intimidação para influenciar o processo eleitoral foi eliminada.
O atentado, ocorrido neste final de semana, levou à prisão de um suspeito de 21 anos. Segundo o delegado, o autor dos disparos alegou que agiu sob ordens de uma facção criminosa, supostamente motivado por uma dívida do advogado com o grupo. No entanto, a polícia desmentiu essa versão, afirmando que não há comprovação de envolvimento de Marco com organizações criminosas. O delegado esclareceu que o advogado não atua na defesa de membros de facções, desqualificando a suposta dívida apresentada pelo suspeito.
A polícia também está investigando uma possível motivação financeira, baseada em um desacordo comercial que o advogado teria com uma empresária local, envolvendo um carro dado em pagamento de honorários. Em paralelo, o escritório da advogada Carolina Miranda, companheira de chapa de Marco, também foi alvo de pichações, e a Polícia Civil ainda avalia se há conexão entre os ataques.
A OAB-MT se mobilizou rapidamente após os incidentes, exigindo medidas de segurança das autoridades para garantir a proteção dos advogados e da comunidade de Lucas do Rio Verde.
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