Na última semana, uma audiência de custódia em Natal (RN) terminou de forma inusitada, com um acusado de furto insultando e ameaçando o juiz responsável pelo caso. O magistrado Felipe Barros, da Corregedoria-Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, homologou a prisão preventiva de Alisson, que foi detido por populares após cometer um furto.
Durante a audiência, que durou menos de dez minutos, Alisson interrompeu o juiz diversas vezes com comentários ofensivos e ameaças. Em resposta à prisão preventiva, o acusado disse: “O senhor tá me dando uma preventiva? Acho que o senhor nem usou cueca hoje para ir pro tribunal”. O homem continuou, chamando o magistrado de "cachorro" e sugerindo que ele deveria "vestir uma fralda".
Apesar das ofensas, o juiz Felipe Barros minimizou a situação, afirmando que não se sentiu ameaçado. No entanto, por precaução, decidiu acionar o Ministério Público para apurar o crime de desacato contra todos os presentes na audiência e determinou que o Gabinete de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do RN ficasse atento ao acusado.
Alisson, que alegou ser cabeleireiro e mencionou ter ferimentos de uma tentativa de homicídio, também fez outras declarações polêmicas. Ao ser questionado sobre seu endereço, ele citou um local em Afonso Bezerra (RN) e afirmou ser "mais perigoso que Fernandinho Beira-Mar", ex-líder da facção criminosa Comando Vermelho, ameaçando estalar os dedos e explodir o fórum e a casa do magistrado.
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