Estudos recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma queda constante no número de filhos por família no Brasil, o que poderá resultar em uma população mais envelhecida e até mesmo na diminuição do número de habitantes em algumas regiões. Em 2023, a taxa de fecundidade atingiu o nível mais baixo já registrado: 1,57 filhos por mulher. A previsão é que esse índice continue caindo até 2070.
A urbanização, mudanças culturais e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho são fatores determinantes para essa redução. Além disso, o planejamento familiar e o acesso a métodos contraceptivos têm feito com que muitas famílias optem por ter menos filhos.
Essa tendência contribui para uma população mais envelhecida e para mudanças nas demandas sociais e econômicas, como na área da saúde pública. Projeções do IBGE indicam que, a partir de 2042, o Brasil começará a perder população, com exceção de Mato Grosso, que deve crescer até 2070 devido ao fluxo migratório e à expansão econômica.
Embora essas projeções possam variar com mudanças no comportamento social, a tendência aponta para desafios no planejamento de políticas públicas que assegurem a qualidade de vida em um cenário de envelhecimento populacional.
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