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PF desarticula esquema de corrupção com envolvimento de servidores públicos em Cuiabá

Segundo os defensores, o vereador já cumpria medidas cautelares da primeira fase da operação e sempre se colocou à disposição da Justiça, além de não representar risco de interferência nas investigações.

20/09/2024 às 12h33 Atualizada em 21/09/2024 às 10h05
Por: Redaçao
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PF desarticula esquema de corrupção com envolvimento de servidores públicos em Cuiabá

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso (FICCO/MT) deflagrou nesta sexta-feira (20/09), em Cuiabá, a Operação Pubblicare, com o objetivo de combater o núcleo de uma organização criminosa formada por servidores públicos. A operação contou com a participação de aproximadamente 70 policiais, que cumpriram 15 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (NIPO). Entre essas medidas, foram realizados um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel, além do bloqueio de contas bancárias.

 

A Operação Pubblicare é um desdobramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho de 2024, quando a FICCO/MT desmantelou um grupo criminoso que havia adquirido uma casa noturna em Cuiabá por R$ 800 mil, pagos em espécie com lucro de atividades ilícitas. Desde então, o grupo passou a realizar shows com MCs de renome nacional, custeados pela facção criminosa e seus promoters.

 

As investigações revelaram que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos, responsáveis por facilitar a fiscalização e concessão de licenças para a realização dos eventos, mesmo sem a documentação exigida por lei. Além disso, foi identificado o envolvimento de um parlamentar, que intermediava interesses do grupo criminoso junto aos servidores, recebendo vantagens financeiras em troca.

O esquema incluía a lavagem de dinheiro através da promoção de eventos e shows em casas noturnas da capital mato-grossense, com a conivência de funcionários públicos que permitiam a continuidade dessas atividades ilícitas.

 

Em conversa com jornalistas  na sede da Polícia Federal em Cuiabá, onde o vereador Paulo foi conduzido, os advogados Ricardo Spinelli e Vinícius Falcão questionaram a necessidade de sua prisão. Segundo os defensores, o vereador já cumpria medidas cautelares da primeira fase da operação e sempre se colocou à disposição da Justiça, além de não representar risco de interferência nas investigações.

 

Eles afirmaram que irão solicitar a revogação da prisão através de um Habeas Corpus, destacando que cabe à Câmara de Vereadores decidir sobre a continuidade do mandato do parlamentar. Quanto à candidatura do vereador nas próximas eleições, os advogados disseram que a decisão caberá ao partido, mas por enquanto sua candidatura segue inalterada.

 
 
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