Prints mostram Romero Xavier, o ex-companheiro de Raquel Cattani e autor do seu assassinato, tentando criar um álibi de "bom pai" antes e até no dia do crime, com o objetivo de desviar a suspeita sobre sua participação no homicídio.
O corpo de Raquel foi encontrado pela mãe no dia 18 de julho em sua residência no assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum. A vítima foi brutalmente esfaqueada 34 vezes, conforme constatado pela Politec.
Os prints revelam que Romero Xavier enviava diversas fotos e vídeos ao lado dos filhos para o grupo familiar no WhatsApp, incluindo mensagens trocadas com os pais de Raquel, Gilberto e Sandra Maziero Cattani. Raquel respondeu às mensagens até aproximadamente às 20h16, pouco antes de ser assassinada.
Segundo a Polícia Civil, a estratégia de Romero era demonstrar que, enquanto Raquel estava sendo morta, ele estava em contato constante com a família da vítima e presente em vários lugares.
Rodrigo Xavier, irmão de Romero e executor do crime, tentou encobrir o assassinato simulando um assalto na casa da vítima. Ele quebrou objetos e fugiu com a moto e pertences pessoais de Raquel, que foram posteriormente encontrados pela polícia em sua residência, onde foi preso.
A resolução do caso ocorreu em 24 de julho, quando Rodrigo, que estava evitando comparecer à delegacia, foi encontrado com um perfume de Raquel em sua casa e acabou confessando o crime aos policiais.
Romero Xavier foi preso logo após, na residência do deputado Gilberto Cattani. Os dois filhos de Raquel, fruto de seu relacionamento com Romero, estão sob os cuidados dos avós maternos, que buscam a guarda definitiva das crianças.
Inf. O Portal G1
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