Sexta, 20 de Setembro de 2024
28°C 42°C
Cuiabá, MT
Publicidade

Práticas de governança nas empresas em recuperação judicial demonstram compromisso com a transparência e a ética

O número é um alerta para o mercado e segundo Bruno Castro, investir em governança é crucial para que as empresas possam atravessar o processo de recuperação judicial de maneira mais eficiente e sustentável. 

04/09/2024 às 13h17
Por: Redaçao
Compartilhe:
Práticas de governança nas empresas em recuperação judicial demonstram compromisso com a transparência e a ética

Em um cenário onde os pedidos de recuperação judicial atingem o maior patamar em quase 20 anos, conforme divulgado pela Serasa Experian, o advogado Bruno Castro explica como a governança corporativa é fundamental para as empresas que enfrentam este processo delicado. Recentemente, o mercado foi surpreendido com o pedido de recuperação judicial feito pela Avon, nos Estados Unidos, no Brasil também chamou atenção com o pedido feito pela tradicional rede de cafeterias Casa do Pão de Queijo. 

Somente no primeiro semestre de 2024, os pedidos de recuperação judicial (RJ) cresceram 71%, totalizando 1.014 pedidos, na comparação com o mesmo período do ano passado. O número é um alerta para o mercado e segundo Bruno Castro, investir em governança é crucial para que as empresas possam atravessar o processo de recuperação judicial de maneira mais eficiente e sustentável. 

“Os princípios da governança consistem em criar uma consciência corporativa capaz de engajar todos os envolvidos, a partir do alinhamento da visão e dos propósitos dos sócios, e formalizar os processos que garantirão um crescimento orgânico e sustentável para a empresa, através de um planejamento estratégico e de uma cultura colaborativa”, afirma o especialista.

O advogado ressalta ainda que, ao adotar práticas de governança, as empresas em recuperação judicial não apenas demonstram ao mercado um compromisso com a transparência e a ética, mas também criam bases sólidas para superar o processo e voltar a crescer. “O alinhamento estratégico dos valores e dos objetivos de todos os envolvidos é essencial para que a empresa consiga se restabelecer no mercado de forma mais robusta e preparada para os desafios futuros,” conclui.

Para Castro, o fortalecimento da governança dentro das empresas em recuperação judicial é um compromisso com o futuro. “Investir em governança é investir na longevidade da empresa e na perpetuação de seu legado. É uma ação presente que traz retorno ao mercado em forma de lucro, economia e valor, garantindo a sustentabilidade e a continuidade do negócio,” explica.

A recente alta nos pedidos de recuperação judicial reforça a necessidade urgente de práticas eficientes de governança para garantir a sustentabilidade e a continuidade das operações empresariais. Para Bruno Castro, a adoção de boas práticas de governança não é apenas uma resposta às dificuldades enfrentadas, mas uma estratégia vital para garantir a longevidade e o sucesso futuro das empresas.

Bruno atua na área do Direito Empresarial e é autor do livro Herança ou Legado? - O que você deixará para a próxima geração?, escrito por ele e suas sócias no escritório Oliveira e Castro, Emilia Vilela e Luize Calvi Menegassi Castro, na qual aborda o papel da governança e da holding no processo de sucessão familiar.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Cuiabá, MT
37°
Tempestade de areia

Mín. 28° Máx. 42°

37° Sensação
2.06km/h Vento
27% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h35 Nascer do sol
06h40 Pôr do sol
Sáb 44° 28°
Dom 45° 30°
Seg 46° 29°
Ter 45° 32°
Qua 46° 28°
Atualizado às 18h02
Economia
Dólar
R$ 5,51 +1,64%
Euro
R$ 6,16 +1,76%
Peso Argentino
R$ 0,01 +2,40%
Bitcoin
R$ 369,516,85 +0,33%
Ibovespa
131,065,44 pts -1.55%
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias