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Acreditem, houve um tempo em que os pais quando seus filhos retornavam do colégio a primeira coisa que faziam era conferir o livro de tarefas e aí se houvesse ao menos uma menção negativa por parte do professor(a).     Nas reuniões de pais e mestres que muitos hoje sequer sabem do que se trata, os

Nas reuniões de pais e mestres que muitos hoje sequer sabem do que se trata, os pais iam acompanhados dos seus filhos e eles já sabiam que dependendo do desenrolar da conversa entre pais e educadores talvez a coisa não ficasse muito boas ao retornarem para suas casas.

11/08/2024 às 12h42 Atualizada em 11/08/2024 às 16h48
Por: Redação Fonte: ASSESSORIA
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    Naquela época não havia celular, e consequentemente redes sociais ou qualquer outro meio digital que não fosse a velha e boa enciclopédia e os livros didáticos para fazermos nossos estudos e pesquisas. Era comum as visitas as bibliotecas públicas para poder estudar.

    As relações de amizades e relacionamentos de nossos filhos se restringiam quando muito aos poucos amigos da rua, da escola, da igreja e da família. Com isso os pais invariavelmente conheciam as pessoas com as quais seus filhos se relacionavam.

    Era comum um grupo de amigos da escola se reunirem alternadamente na casa de um ou de outro para poderem realizar pesquisas e trabalhos escolares que na época em sua maioria eram transcritos em cartolinas para exposição nos corredores da escola ou apresentação durante as aulas.

    Os anos foram passando e chegamos a era digital. As brincadeiras nas ruas de casa acabaram se transformando nas reuniões em salas de jogos digitais, as reuniões de estudos foram restringidas ao modo online, os grupos de “amigos” foram ampliados a uma escala universal transformando a definição de amizade e outra infinidade de transformações.

    Os níveis de stress, de transtornos psicológicos, de violência alcançaram patamares antes impensáveis.

    Os pais deixaram aos poucos sua autoridade de lado e sua condição de pai herói que era “chato, exigente e algumas vezes ranzinza” e que formavam bons filhos para a sociedade foi substituída pela definição de pai legal, bacana, descolado.

    Fato comum contravenções antes mínimas se tornaram rotineiras. O respeito aos mais velhos e o respeito aos direitos do outro foram se perdendo, nos tornamos serem egoístas, muitas vezes mimados e que não respeitamos sequer os locais de parada prioritárias.

    Essa data merece uma reflexão: Onde estamos errando? Você pai tem acompanhado as relações e o desenvolvimento dos seus filhos? Quais tem sido seus exemplos na formação dessa sociedade que será responsável pelo futuro?

    Para você o certo depende das circunstâncias ou o certo é inegociável?

    Feliz Dia dos Pais a todos!

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WAGNER PEREIRA
Sobre o blog/coluna
Empresário, formado em Economia pela UFMT.
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